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Hotelaria Sustentável

O tripé da sustentabilidade, também chamado de triple bottom line ou People, Planet, Profit corresponde aos resultados de uma organização medidos em termos sociais, ambientais e econômicos. São apresentados nos relatórios corporativos das empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável, por meio de medições de caráter voluntário.

Olhando para o escopo da área de Hotelaria, que tanto cresceu nos últimos 10 anos nas instituições de saúde, consigo enxergar os três aspectos acima mencionados, pois atualmente os gestores hoteleiros tem nas mãos processos críticos importantes que geram impactos econômicos para a organização, social no que diz respeito aos clientes internos e externos e ambiental quando tratamos das questões de gestão de resíduos, higiene e gestão de enxoval.

Na verdade o que consigo almejar são possibilidades que vão desde a necessidade de melhoria dos nossos ambientes operacionais, muitas vezes insalubres e frequentados por nossos clientes internos, até a implantação de programas ou ações de humanização do cliente externo (paciente e acompanhante) estendendo à comunidade. Este primeiro aspecto relacionado às pessoas (people).

Para uma segunda reflexão as questões de meio ambiente (planet). Muitos gestores não compreendem o poder que tem nas mãos de mobilizar uma instituição para o alcance de índices mais arrojados na gestão de resíduos e, ao mesmo tempo, de ganhar e gerar destaque para a sua área tão desvalorizada ainda em muitas instituições.

Para finalizar as questões orçamentárias (profit), a medida que se percebe que a Hotelaria é um grande gerador de despesas e não de receitas. Dessa forma os gestores não podem cair na armadilha de deixar faltar ferramentas de trabalho para diminuir custos a medida que são cobrados por seus dirigentes. A eliminação de desperdícios não pode estar associada a ausência de um ambiente adequado e seguro de trabalho.

Os hoteleiros tem uma grande responsabilidade a medida que assumem o controle de processos críticos que envolvem o apoio às atividades assistenciais. Estas atividades, em contra partida, podem gerar impactos financeiros, ambientais e sociais e é importante que os profissionais tenham a maturidade para olhar esta gestão levando em conta princípios e valores éticos.


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COMENTÁRIOS

  • Roberto Maia Farias

  • 22/06/2016

Discordo sobre a percepção de que a Hotelaria é um grande gerador de despesas e não de receitas. A hotelaria pode ser uma grande geradora de desperdícios por, na maioria das vezes, não pode estar associada a um ambiente adequado e seguro de trabalho e de gestão. A hotelaria é uma atividade de apoio que contribui na qualidade e hospitalidade no ciclo do cliente de saúde --> Entrada, Permanência e Saída. As despesas são geradas pela internação/intervenção/permanência do cliente enquanto durar o seu ciclo. Assim como alguns pontos/setores que apenas geram resíduos sem comprometimento de redução dos mesmos. Na Hotelaria Hoteleira, assim como na hospitalar, o valor das refeições são destacadas do valor das diárias. Como exemplo, a lavanderia não suja a roupa. Portanto o custo do quilo de roupa lavado deve ser considerado como despesa na gestão (financeira) do leito e receita para lavanderia/Hotelaria. A hotelaria pode aplicar a gestão por receita/despesas ao invés de apenas seguir orientações e limitadores orçamentários. Parece utópico, mas provoca resultados inacreditáveis. Concordo com a afirmativa: "Os hoteleiros tem uma grande responsabilidade a medida que assumem o controle de processos críticos que envolvem o apoio às atividades assistenciais. Estas atividades, em contra partida, podem gerar impactos financeiros, ambientais e sociais e é importante que os profissionais tenham a maturidade para olhar esta gestão levando em conta princípios e valores éticos."